ITAPUÁ

Francisco de Paula Melo Aguiar

Parada do trem.

Quase estação.

Local de vai e vem.

De espaço e ação.

Engenho de fogo vivo.

Agora morto pelo tempo.

E no espaço imperativo.

De história e tormento.

De curral e casa grande.

De engenho e escola.

E aí a senzala se expande.

Pela capela de padre sem estola.

Onde o trem apitava.

De baixo ou de cima carregado.

De gente que transportava.

De tudo para o mercado.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 28/09/2020
Reeditado em 28/09/2020
Código do texto: T7074314
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