Meu canto

Que belo

Paralelo de barcaças

E encontros.

E o sal

Como tempero

Poético…

Poesia refinada,

Feito sal,

Que tempera a existência.

Nesse rio caudaloso

Em que banharei o meu transtorno,

A urgência,

A virulência do sentimento,

Que leva meu povo sem voz

Por sobre as águas barrentas.

Em sua foz,

um dia,

me deitarei

e morte.

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 22/06/2015
Código do texto: T5285762
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