Sonhos

Um dia me convidaram para cultivar vitórias

e me disseram que isso mudaria minha vida.

Mal sabia eu que iria viver tantas histórias

e que essa não seria uma única ida.

Aqueles olhos que me fitavam

parecendo sem esperança,

tinham no fundo em si

o brilho da vontade em eterna dança.

Muitas intenções existentes,

onde nem mesmo se sente.

E por cada uma delas eu lutei.

E a cada uma delas eu amei.

Ali naquele lugar, em cima de uma Rocha

não sozinho pelejei,

mas em companhias poderosas

por cada uma das intenções batalhei.

Naquele lugar conheci

uma Palheta fina e um tanto espertinha

que o único instrumento que toca

prefiro não contar aqui.

Falando da vida eu ensinei

e muitas coisas também aprendi.

Sendo que, por muitas intenções me cativei,

mas em uma delas me prendi.

No entanto, não se podia por muito ficar ali

e depois de ver nossa vida mudada,

com corações pesados,

tínhamos que partir.

Sendo assim,

nas minhas batalhas pessoais prossegui.

Mesmo tendo muito na minha vida a resolver,

minha mente viajava sempre para ali.

E enfim eu voltei

e dessa vez meu amor eu levei.

Assim, aqueles sonhos muito filosofaram

e enquanto isso minhas relações e amizades aumentei.

Dessa vez a uma Rocha de verdade conheci

e com muita admiração este pilar compreendi.

Algo intangível, inabalável e até bruto demais,

todavia o paladino das intenções dali.

Ai, ai projeto de vida

que jovens intenções no início da jornada

enfrentando qualquer jogada

entram nos passos dessa corrida.

Ah! Aquele lugar...

Pessoas inesquecíveis,

céus estrelados, águas salgadas

e um vento incessante a soprar.

É como se quisesse me trazer alguém,

mas não sei se de repente,

por um descuido da mente,

se possa se duvidar do que por outro alguém sente.

E nesses momentos de devaneio?

Onde meu coração está?

Na minha vida barata

ou na simplicidade desse lugar?

É como se fosse um dia em terra

e dez anos no mar,

uma saudade simples que sinto

que mato somente por te abraçar.

Pele banhada pelo vento e o sal

Por mais que a mim prejudique

E ainda a mim alguém critique,

Eu só não vejo nenhum mal.

Mas muito não estive por lá

e deveras voltei dali já pensando em voltar.

Voltei...e como se fosse em um aniversário

minhas aventuras com grandes amigos resolvi comemorar.

Como perdidos na noite a fora andamos

e nenhum problema encontramos,

a não ser um falatório sem fim,

mas para isso, pela amizade, não nos importamos.

Mais uma vez vim e outra vez voltamos

em um tormento de tosses e enfermidades

meu amor e eu por muito ficamos

e por um instante se perguntou: onde parar nós vamos?

Mas nada pode impedir

aquele que procura o motivo pra sorrir

e em um lugar onde se tem amor e esperança

não a mal que por muito vá resistir.

Penso desde o primeiro ao último dia

pra onde vão esses sonhos

que são muito do que para mim, é a alegria.

E quando penso na pergunta

já sei o que responder:

Não sei...

Embora eu queira saber.

Não posso determinar o caminho

de cada um que deve por si só

buscar o seu destino.

Porque se só ajudei cultivar

várias intensões que vão ao mundo explorar,

só devo então pedir

que sem se voltar para trás

com fé e esperança...

de seus caminhos cada um nunca deve desistir.

Ao fim de tudo só posso declarar

para uma das mais belas histórias encerrar:

Sou só um professor

que por um alguém se cativou

em um projeto que a sua vida mudou,

tentando formar pelo menos um sonho,

ou seja, um aluno vencedor.

Erison Duarte
Enviado por Erison Duarte em 21/11/2013
Código do texto: T4580204
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.