Porcelana
Os cacos se espalharam pelo chão...
O velho e interessante espatifou-se!
Sua trajetória permanece no coração,
Perdeu-se a forja o suor do artesão.
As palhas da piaçava assoviaram-me a nota,
Entoou novo título “tempo”
Em nostalgia mergulhei...
Minha consciência perscrutei,
Entendi os deslizes e descuidados,
O ganho e os sorrisos... Perdas e lágrimas,
Amarrações e os deslaces,
Há tempo para tudo debaixo do sol.
Sou fragmento composto de infindas partes,
Não dedilho uma nota só...
Nem componho por vias de regras,
Estou em constante movimento.
Procuro o meu Todo em mim,
Porcelana de avalia,
Qual não estilhaça-se aqui,
A menos que eu queira...
E não deseje participar d'uma linda história,
Que se chama Vida e Amor,
Qual protagonizo, rascunho scripts,
Vou de encontro ao Oscar Maior!
Adeus porcelana! Nada é eterno neste chão.