O FALSO POETA...
Desvendando o mistério,
deste poema oferecido a ti,
onde o poeta solitário,
dizendo-se tão sério,
com seus versos rimados,
brinca com sentimentos,
dos corações apaixonados...
Na suja trajetória,
mostra-se angelical,
chora sua história sem fim,
contabilizando cada momento,
da sua arma mortal,
cantando em versos,
a triste solidão,
num rastro de mentiras,
que o tornam imoral...
Alma pérfida, chorosa,
cheia de ilusão,
e, em poemas diversos,
de sua lavra amorosa,
segue enaltecendo musas,
atraindo com palavras encantadas,
à sua alcova de perfídia,
almas tristes,
desamparadas,
fazendo da poesia,
sua cruel trajetória,
dentro da midia...
Desencanto do próprio encanto,
face oculta, negra e triste,
tu és a escória,
do lodo,todo mal que existe,
do Éden, a serpente,
um nada nesta história,
pesadelo do profeta,
tu és mesmo,
o falso poeta...
Luiz Vila Flor
Anda tranqüilo pelas ruas
Assoviando uma musiquinha
Despretensiosa no tempo,
Mas que, dolente, acalanta
Sua alma vil, de canalha.
E há ainda quem diga
Que o tal, trapaceia no amor,
Mas persigna-se contrito
Ao passar pela Penha
E nem contém o riso ladino
Que lhe dá a identidade. .
Saudações poéticas...
Obrigada Luiz por abrilhantares meu humilde poema com teu magníficos versos, bjs!