O FALSO POETA...

Desvendando o mistério,
deste poema oferecido a ti,
onde o poeta solitário,
dizendo-se tão sério,
com seus versos rimados,
brinca com sentimentos,
dos corações apaixonados...

Na suja trajetória,
mostra-se angelical,
chora sua história sem fim,
contabilizando cada momento,
da sua arma mortal,
cantando em versos,
a triste solidão,
num rastro de mentiras,
que o tornam imoral...

Alma pérfida, chorosa,
cheia de ilusão,
e, em poemas diversos,
de sua lavra amorosa,
segue enaltecendo musas,
atraindo com palavras encantadas,
à sua alcova de perfídia,
almas tristes,
desamparadas,
fazendo da poesia,
sua cruel trajetória,
dentro da midia...

Desencanto do próprio encanto,
face oculta, negra e triste,
tu és a escória,
do lodo,todo mal que existe,
do Éden, a serpente,
um nada nesta  história,
pesadelo do profeta,
tu és mesmo,
o falso poeta...

Luiz Vila Flor

 *VELHACO* 
 
O cínico, há quem afirme, 
Anda tranqüilo pelas ruas
Assoviando uma musiquinha
Despretensiosa no tempo, 
Mas que, dolente, acalanta 
Sua alma vil, de canalha.

E há ainda quem diga 
Que o tal, trapaceia no amor, 
Mas persigna-se contrito
Ao passar pela Penha
E nem contém o riso ladino
Que lhe dá a identidade. .

Olá Nana... Teus versos cortam mais que o gume da Solinge... Até vou te deixar este aqui, ainda inédito no Blog e no Recanto..
 Saudações poéticas...
Obrigada Luiz por abrilhantares meu humilde poema com teu magníficos versos, bjs!



Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 14/03/2011
Reeditado em 15/03/2011
Código do texto: T2848556