CORAÇÃO DE PAI

Por amar-te, um dia o meu coração entreguei.

Por amar-te, um dia enfrentei a friúra lei.

Onde os lindos sonhos e o desejo de se amar?

Deixado, fui sozinho. Vãs promessas no altar.

Sonhos infantis, cheios de ilusão,

Engodado foi o meu o coração.

Sonhos de criança, esses vêm e vão;

De Pai, o amor não sai do coração.

Por amar-te, um dia desejei a ti me unir,

Prá viver um eterno amor, e nada o extinguir.

Mas diante do altar, promessas sem qualquer valor,

De quem amei, um dia, sem ter o seu amor.

Sonhos infantis, cheios de ilusão,

Engodado foi o meu coração.

Eu vi crescer crianças, as quais eu carreguei.

Chamado, fui de pai; o amor, eu lhes dediquei.

O cruel e cego destino, que ao me encontrar,

Roubou-me aquela a quem sempre eu prometi amar.

Sonhos de criança, esses vêm e vão;

De Pai, o amor não sai do coração.

Sim, por amar-te, um dia o meu coração sonhou

As promessas no altar prá aquela a quem ele amou.

Eu vi crescer crianças, as quais eu carreguei.

Chamado, fui de pai; amor sempre lhes darei.

Sonhos infantis, cheios de emoção.

Sozinho vou, e amor no coração.

Sonhos de criança, esses vêm e vão,

Do Pai, o amor, não sai do coração.

Moses Adam, 03.08.08

Ferraz de Vasconcelos

Rascunhos para

UMA HOMENAGEM AOS PAIS