Viva o Novo

Nas paredes serenas de um templo antigo,

Onde a luz dança em cores de abrigo,

Encontro a pureza, a paz sem medida,

No santuário onde a alma é acolhida.

Entre cânticos suaves e orações,

Desnudo de fardos e ilusões,

Descubro a felicidade pura e singela,

Dentro da igreja, mora a centelha.

A vida, ali, se tece em simplicidade,

Longe do tumulto, da vaidade.

Cada passo, uma jornada serena,

Onde a verdade é luz, a dúvida se acena.

No banco de madeira, acolho meu ser,

A esperança brota, fazendo renascer.

O mundo lá fora, caótico e voraz,

Mas aqui dentro, encontro meu cais.

O sermão é suave como brisa na pele,

A palavra é o néctar que acalma, que dele.

No altar, a presença divina se revela,

Uma quietude que o mundo não revela.

Oh, a alegria que reside neste lugar,

Como um riacho sereno a murmurar.

O coração pulsa em compasso divino,

Dentro da igreja, encontro o destino.

E nos olhares fraternos, a comunhão,

Um oásis espiritual em meio à confusão.

A vida, simples e cheia de graça,

Na igreja, a paz que o mundo não abraça.

Assim, entre os vitrais que pintam o arco,

Sinto-me completo, em divino barco.

A mais pura felicidade, aqui, se traduz,

Na simplicidade de uma vida que seduz.