Rude Cinzel

Rude Cinzel

Despedacei o rude cinzel

Da mágoa que amargava

Como fel meu coração.

Com a minha alma talhada em bisel,

Empurrei enraivecida a lamina.

Quebrei o granito do desejo

De morte, de vingança.

Arranquei do fundo profundo

Do meu coração, a estátua do ódio.

Dei um basta na dor, no desamor.

Escancarei de amor meu coração

E liberei o perdão.

Deus com suas mãos delicadas,

Modeladas de caricias e amor,

Modelou o vaso de uma forma sagrada.

Ele removeu o amargor. Com bondade,

Modelou o vaso, na beleza delicada,

Para o doce licor, da felicidade.

Na luz pujante da paz,

Livre de tristeza e dor,

Em plena liberdade,

Vou versejando poesia e amor

Agradeço por sua feitura ao meu favor!

Hoje sou vaso novo fluindo vida,

Nas Mãos Divinas do Meu Deus Criador.

Poeta Rosa Leme

Rosa Leme
Enviado por Rosa Leme em 27/03/2021
Código do texto: T7217357
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