O pequeno gigante

Eu pequeno e frágil... Deus forte, inabalável...! Eu, sem nada, sem chances e Deus, com tudo, com possibilidades...! Fizeste-me descer ao ponto menor, a parte mais baixa chamada por muitos de deserto e ali senti sede, mas não me entreguei...

Dispus em meu coração lutar, guerrear e mesmo sem armas decidi a nada a temer. Fácil não foi, mas naquele deserto eu cavei!

("Que assolação meu Deus, quão difícil é falar daquele deserto!")

Não me importei, ao último grão cavei, os dedos sangrei, desidratei, me desfez...

Em fim... Te encontrei!

Te agradeço Deus, por ter emprestado um coração que pulsa e nesse coração trago-Te eterno, vivo, porque em cada pulsar, soa o grito: Vai, eu te escolhi e te amei!

Tudo novo se fez e dentro do frágil hoje reina o gigante, o simples, que apesar de tantos erros, jamais esquecerei, que quando a cortina se fecha, não implica em fim de peça, mas sim, um novo ato, porque assim Tu queres! Hoje sou o pequeno gigante, e se me ordenares gritarei para o mundo inteiro ouvir que Tu és os Soberano, o Eterno, que escreve a história, que corrige os pontos não marcados, para que essa peça siga por muitos e muitos anos, pois a peça por Ti escrita tem milhares de atos!

Obrigado Deus, pelas novas veias, pelo sangue no qual o DNA do Senhor contém!

Sem mais oh Deus, pois palavras mil não expressariam o quanto sou grato a Ti por ter colocado-me como vaso de honra no palco da vida mesmo sem merecer!

Obrigado, obrigado, obrigado!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 03/06/2012
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