IRMÃOS DE FÉ

IRMÃOS

DE

FÉ 02

IRMÃOS DE FÉ 02

BUBOK - CLUBE DE AUTORES

1 EDIÇÃO

EDITORA RUBIDELFON

19/02/2012 DOMINGO

HOJE É DOMINGO E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO, NOS LEVA PARA O CAMPO , EU E MEU COMPANHEIRO DE EVANGELISMO LUCIANO SAIMOS PARA LEVARMOS A PALAVRA DE DEUS IMPELIDO PELO ESPÍRITO E VIMOS O GRANDE MOVER DE DEUS NESTE DOMINGO DE CARNAVAL, VIMOS COMO OS DEMONIOS ESTAVAM SOLTO NESTA PARTE DO ANO, MAS TAMBÉM VIMOS A BOA MÃO DO SENHOR.

DEPOIS DE VIRMOS DEUS AGIR NAS VIDAS, TIVEMOS UMA GRANDE BATALHA COM OS PRINCIPADOS DAS TREVAS, VIMOS OS DEMONIOS TENTAREM PARAR A OBRA DE DEUS E NESTA TARDE TIVEMOS UMA ESPERIENCIA PARA TODA A VIDA.

DEDICATÓRIA

A UM GRANDE AMIGO E IRMÃO EM CRISTO JESUS, A PALAVRA NOS DIZ QUE A AMIGOS MAIS CHEGADOS QUE IRMÃO.

UM GRANDE ABRAÇO AMIGO ESTA OBRA É PARA VOCÊ.

LUCIANO QUE DEUS CONTINUE DIRECIONANDO TODA A SUA VIDA.

A PRIMEIRA OBRA IRMÃOS DE FÉ FOI ESCRITA EM 2006 E ESTA É O SEGUNDO VOLUME DA SÉRIE DE 04 OBRAS .

NESTA OBRA GOSTARIA DE RELATAR UMA PARTE DE NOSSA JORNADA NA OBRA MISSIONARIA E EVANGESLISTICA.

RELATAR UMA PARTE DO EVANGELHO DE CRISTO E DOS APOSTOLOS.

MERGULHE NESTA OBRA E SERÁ IMPACTADO.

IRMÃOS DE FÉ - 2006

IRMÃOS DE FÉ 02 - 2012

EM BREVE

IRMÃOS D E FÉ 03

IRMÃOS DE FÉ ( O FIM DA HISTORIA )

NO MINISTÉRIO TIVE GRANDE HOMENS E MULHERES AO MEU LADO E APRENDI MUITO COM TODOS ELES.

LUCIANO

RUI

LUIZ CARLOS

LUANA

CHARLES

E OUTROS.

1. E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;

2. E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

3. Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

4. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

5. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

8. Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

9. Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

10. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

11. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

12. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

13. Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

14. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

15. Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

16. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

17. Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

18. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

19. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

20. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

21. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.

22. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.

23. Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

24. Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.

25. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.

26. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.

27. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.

28. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

29. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

30. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

31. Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite.

32. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

33. Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.

34. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

35. Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;

36. Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.

37. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.

38. Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.

39. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;

40. E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;

41. E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.

42. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.

43. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.

44. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;

45. Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.

46. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

47. E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?

E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galiléia, e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão;

2. E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali.

3. Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?

4. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,

5. E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?

6. Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.

7. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?

8. Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.

9. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

10. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.

11. Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.

12. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.

13. Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam.

14. Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus.

15. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.

16. E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?

17. E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.

18. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho;

19. Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.

20. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?

21. Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.

22. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.

23. Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus.

24. E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.

25. Os seus discípulos, ouvindo isto, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá pois salvar-se?

26. E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.

27. Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos?

28. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.

29. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.

30. Porém, muitos primeiros serão os derradeiros, e muitos derradeiros serão os primeiros.

Eu estava deitado em meu quarto de hotel, em Detroit. Estava descontraído,

orando tranquilamente e adorando ao Senhor. Era uma noite de sábado, no ano de 1980.

O relógio marcava meia-noite, e eu deveria pregar na manhã seguinte e logo mais, à

noite, em uma igreja situada assim que se saia da cidade.

Após alguns poucos momentos, a presença de Deus entrou no quarto, com

potencia tal que as lagrimas começaram a rolar pelas minhas faces abaixo, enquanto eu

era arrebatado pela sua gloria. A presença – a maravilhosa presença do Espírito Santo

que tinha revolucionado de tal maneira a minha vida, anos atrás – era tão patente que me

desliguei de tudo. Antes que eu me desse conta, já eram duas horas da madrugada, e eu

continuava orando.

Na manhã seguinte, levantei-me rapidamente, sentindo-me descansado e forte, e

orei de novo, antes de partir para a reunião. Tive consciência de que aquela oração

matutina nada teve de extraordinário, nem se parecia com o que eu tinha experimentado

na noite anterior. Mas, de fato, teria sido difícil igualar-se com a oração daquela ocasião.

Fui para a reunião, e, chegado o momento certo, comecei a pregar. Abri a boca para

dizer as primeiras palavras, e uma nuvem de gloria desceu sobre o edifício. Era como se

a gloria shekinah – a avassaladora presença do Deus Todo-Poderoso – tivesse chegado.

Era uma presença densa, tão densa que quase não podia me mover.

As pessoas começaram a chorar. Enquanto eu falava, algumas pessoas caíram de

seus assentos no chão. Elas se encolhiam e soluçavam. A reação delas era algo notável. O

que estaria acontecendo?

Foi então que fechei os olhos e proferi a palavra: Jesus.

Vuuu! A presença e o poder de Deus varreram o auditório de uma maneira maior

ainda do que antes, e as pessoas, por toda parte, se comoveram. Não percebi uma só

pessoa que não tivesse sido visivelmente tocada.

Um homem, que estava a meu lado, disse: “Nunca senti a presença de Deus como a

estou sentindo neste momento”. Lagrimas rolavam pelo seu rosto.

Eu sabia que ele estava com razão. Nunca antes eu havia sentido tão

poderosamente, em um culto, a presença e a unção do Espírito Santo.

Interrupção para o almoço

Terminada a reunião, estava marcado que eu almoçasse na casa de uma prima, que

residia em Detroit. Eu não a via já fazia algum tempo, e tinha esperado muito por aquele

almoço em companhia dela.

Minha prima e seu esposo vieram receber-me quando cheguei, e nos sentamos

juntos a mesa, depois de nos termos saudado calorosamente, renovando a nossa amizade

antiga. Tivemos um almoço delicioso, e a nossa conversa foi vivida e agradável.

De súbito, quando ainda estávamos a mesa, almoçando, senti o toque do Senhor

em meu coração. Eu já conhecia bem aquele sentimento. Ele me estava convidando

gentilmente: “Vai orar”.

Tomei um choque e respondi em meu coração: “Senhor, não posso deixar a mesa

agora. Estou almoçando com essas pessoas. Nem ao menos guiei o carro até aqui. O hotel

fica a quarenta e cinco minutos de distancia, e não tenho como chegar lá agora. Além

disso, como eu poderia levantar-me e ir-me embora bem no meio do almoço?”

Silencio.

Terminou o almoço, e o homem que me tinha trazido de automóvel levou-me de

volta ao hotel. Mas eu estava tão exausto que, quando cheguei ao meu quarto, acabei

dormindo um pouco.

Quando cheguei ao culto, naquela noite, a multidão era o dobro do que tinha

aparecido pela manhã. O poder de Deus tinha-se manifestado de forma tão

impressionante que as pessoas continuavam muito excitadas, cheias de antecipação

acerca do culto da noite. Como sucederia naquela noite, se a reunião matinal havia sido

tão poderosa?

Foi tudo diferente

Levantei-me para pregar, mas, quando abri a boca, nada aconteceu – alem de meras

palavras. Não havia a presença. Não havia nenhuma avassaladora unção do Espírito.

Não havia poder.

Fiquei debatendo-me. Eu nem sabia o que fazer em seguida. Podia observar,

mediante as expressões de suas fisionomias, que muitos estavam indignados o que teria

acontecido. A verdade era: Nada estava acontecendo.

Apenas algumas horas antes, eu tinha simplesmente dito a palavra Jesus, e o poder

de Deus invadira o auditório. Pessoas tinham sentido o toque de Deus, chorando em sua

presença. Mas agora... Eu estava dizendo tudo quanto eu podia pensar, mas coisa

alguma estava sucedendo.

Finalmente, o culto terminou. Fora um desastre!

Penso que não poderia ter voltado mais depressa a meu quarto de hotel. Corri para

o interior do quarto, fechei rapidamente a porta e a tranquei. Que alivio! Aquela reunião

parecia ter durado uma eternidade.

Sentei-me na beira da cama e em minha mente repassei toda aquela provação. Eu

estava confuso e atônito. “Deus, o que aconteceu? Ainda hoje de manhã a tua presença

foi tão dominante e o teu poder foi tão grande que eu quase não podia manter-me de pé

em meio a tua gloria. E as pessoas ficaram comovidas até as lagrimas.”

As palavras continuaram borbotando de minha alma. “Foi como no céu. No

entanto, hoje à noite... O que houve de errado? Por que o culto foi tão estéril? Tão vazio

da tua presença?” finalmente calei-me. E a voz suave e gentil do Espírito Santo

sussurrou: “Lembra-te da hora do almoço, quando eu estava contigo, dizendo: vai orar?

Mas preferiste ficar com a tua prima. Deste a tua prima e ao marido dela o lugar que cabe

a mim. Tu os puseste adiante de mim”.

Muito quietamente, mas também na defensiva, respondi: “Mas Senhor, eu não

podia afastar-me. O que minha prima teria pensado de mim?”

A voz, que continuava suave e gentil, manifestou-se de novo: “Isso faz parte do

preço, Benny. Estás disposto a pagar o preço pela unção?”

BENNY HINN

Minha apresentação ao Espírito tinha sido tão real que, quando acordei, ainda bem

cedo na manhã seguinte, fiz o que me pareceu a coisa mais natural do mundo. Exclamei:

“Bom Dia, Espírito Santo”, conforme até hoje faço, a cada manhã. Ele se faz sempre

presente em nossa vida e anela por participar dela, desde os primeiros instantes em que

despertamos a cada novo dia.

Naquela primeira manhã, retornou de maneira inequívoca a gloriosa atmosfera da

noite anterior, embora não houvesse mais vibrações ou estremecimentos, mas eu

simplesmente me sentia envolto com a sua presença.

Aquilo que deu inicio a um ano de intensas experiências com a doce presença do

Espírito, um ano de companheirismo e comunhão, de estudos bíblicos dirigidos pelo

Espírito, em que eu ficava ouvindo aquele que a palavra de Deus descreve como Mestre,

Conselheiro, Consolador.

Em meu livro anterior, narrei os problemas que tive de enfrentar com a minha

família, depois que me converti a Jesus Cristo. Tendo nascido em uma família grega em

Israel, onde meu pai era o prefeito de Jope, e tendo sido educado em escolas católicasromanas,

meus familiares me lançaram no maior ostracismo, depois que aceitei

publicamente o Senhor Jesus. As coisas chegaram a um ponto tão tenso que meu pai nem

ao menos me dirigia mais a palavra, e outros parentes escarneciam de mim ou me

ignoravam.

Isso era combinado com a minha incapacidade de falar com fluência, por causa doe

um severo caso de gaguez. Isso significava que eu passava horas sozinho em meu quarto.

Mas, depois que tive aquele encontro com o Espírito Santo, tudo contribuiu para o meu

bem, permitindo-me deliciar-me nas incalculáveis riquezas da presença dele.

Não demorou muito para que me tornasse parecido com a Srta. Kuhlman,

avaliando a presença do Espírito Santo em minha vida como um tesouro mais precioso

do que qualquer outra coisa. Estou falando sobre uma percepçao que exede em

importancia o batismo no Espírito Santo, o falar em linguas e outros aspectos normais da

vida cristã carismatica, que eu já havia experimentado. Sim, eu costumava falar em

linguas, e frequentava coraçãom fidelidade uma igreja carismatica. Mas aquela

experiencia com o Espírito foi mais preciosa do que tudo isso.

O Espírito Santo tornou-se real para mim. Ele se tornou o meu companheiro.

Quando eu abria a Bíblia, sabia que ele estava ali comigo, como se estivesse sentado ao

meu lado. Ele me ensinava com paciência e me amava. Naturalmente, eu não

contemplava o seu rosto, mas sabia onde ele estava. E foi assim que comecei a conhecê-lo

pessoalmente.

Jesus asseverou que não abandonaria os seus discípulos – você e eu – e nem os

deixaria órfãos, mas que enviaria alguém para estar conosco e nos guiar. E agora eu

estava entendendo, em primeira mão, que ele tinha cumprido a palavra.

MAX SALGADO e RUBIDELFON
Enviado por MAX SALGADO em 28/02/2012
Código do texto: T3525266