O Olho que tudo vê

Das infinitas alturas em densas nuvens tu vês,

Oh, infinito olhar do vasto universo em reverso,

Olhai pois as ondas que a tudo com força devasta,

E a imensidão das águas que afogam as criaturas,

São as noticias que ouvimos agora mês a mês...

Nem é preciso mais disso o poeta fazer um verso,

Dizer do mar que na sua fúria destrói e arrasta...

Mata os velhos, moços e as crianças mais puras...

Os homens dão nomes: tsunamis, ondas gigantes,

Mas o que importa o nome se o resultado é o fim?!

Passo a passo seguem tristes para a triste sorte...

Sem esperança alguma, rumam assim pra morte!

É vulcão, é gelo, é água... E vem a fome... Enfim,

Se vão sonhos, e visões do futuro, dos amantes...

Camilo Martins
Enviado por Camilo Martins em 18/03/2011
Código do texto: T2855323
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