VÁCUO DO TEMPO
Está longe e perto Do deserto das flores Com o sonho desperto Nos astros dos sabores
No vácuo do tempo Que acende a fagulha Por esse entretempo Que cose de agulha
Com a vida jocosa Que lhe toca adiante Pela senda porosa Da sina mais radiante
Por onde bem flutua Com a sua aspiração Com a alma toda nua Dentro de uma fixação
Para enlevar o amor Por entre os seus afetos Com o áureo resplendor Do céu que cobre os tetos