VÁCUO DO TEMPO

Está longe e perto Do deserto das flores Com o sonho desperto Nos astros dos sabores

No vácuo do tempo Que acende a fagulha Por esse entretempo Que cose de agulha

Com a vida jocosa Que lhe toca adiante Pela senda porosa Da sina mais radiante

Por onde bem flutua Com a sua aspiração Com a alma toda nua Dentro de uma fixação

Para enlevar o amor Por entre os seus afetos Com o áureo resplendor Do céu que cobre os tetos

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 05/03/2024
Código do texto: T8013098
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