REGAÇO

Bem mais além Da última estela Voa o seu pensamento Pela senda que advém Da coligada janela Com o calmo vento

Para levar as fantasias Pelos canais do espaço Com a sua inspiração Para se valer das regalias Que nascem no regaço Do seu afável coração

Num ato íntimo e oculto Da mais sóbria solitude Que lhe dá tranquilidade Para no sublime culto Buscar o amor e a virtude No braço da simplicidade

Pela entranha noturna Que reflete a centelha Bem acesa do seu leito Para alimentar a furna Com a face que espelha Todo o desejo do seu peito

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 26/02/2024
Código do texto: T8007360
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