BRASÃO

De quase tudo Tenho na ilusão, Mas quase nada É totalmente meu. Enquanto, contudo No céu de profusão, Vejo sublime e destacada A estrela que floresceu...

No tempo falado e mudo Que acontece a fusão Para, por esta estrada, Ter o seu lindo gineceu. Com o vibrante escudo Que faço gosto e alusão, Para estar na caminhada Que o meu sonho elegeu.

Pelo vértice alto e agudo Que hasteio o brasão... Em cada nova escalada Do meu coração plebeu. Com o espírito desnudo Nas essências da emulsão Que perfuma a madrugada, Na minha procura do apogeu.

****************************************Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

SEM BRASÕES

Coisas que a matéria simboliza, A minha alma as deixa de fora... É no seu espírito que se baliza, E o que é passageiro, ignora... Não tenho brasões de ouro, Amar é o meu tesouro... O que a carne precisa, O corpo pede na hora, Coisas que a matéria simboliza, A minha alma as deixa de fora...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 01/11/2023
Reeditado em 02/11/2023
Código do texto: T7922226
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