Miguel
Correm as justas ordenanças benévolas
do Senhor Supremo da Vida!
Em cada ponto do Cosmos
Leis harmônicas em Uno que nos impelem a reluzir
E um príncipe, de flamejante presença azul, brada sua espada
Que de lâmina possui os Desígnios!
Através dos mundos, orbes inúmeros nos seios das Galáxias
Afim de que o joio não impeça a benesse do trigo
Escândalos necessários para o despertar
Mas ai dos que os trazem: semeadores de dores!
Devir a hora da queda do mal perene
Já vige a Batalha Final e os mansos herdarão a Aurora
Milênios de choro são segundos na Eternidade
De infindáveis milênios mais de amor, vede o amanhã!
Ao chegar o sol, a sombra da noite é só uma pobre lembrança
Da ignorância que se findou com a doação amorosa