Morpheu

Os olhos se fecham.

E o terceiro se abre.

Para que reine o sono.

Os súditos de Morpheu,carregam-lhe em seu trono.

Pessoas silênciam a alma ao vê-lo passar,ajoelham-se,devotas são,pois dele são os caminhos,que brandam-se.

Desde a rainha até o escravo,na bruma lilás,que por sua volta se forma deixam rastros,do rastro que beira a ponte entre o dormir e estar acordado.

Flautas da noite!

Ele passa com lavanda e sua barba de estrelas;correntezas de Impérios,que dormem enquanto com as Luas levitam,lentamente;silenciosamente.

Perfumes noturnos,

a rota de Morpheu traça os túneis das respostas, que moram ao redor de teu trono.

Em uma valsa ele exala uma serenata, lunar e na posição do Deus que antecede o fechar dos olhos e que habita.

Árbitra o Santuário do Sono.

Morphinas Morphinos Morpheus..

Velas;Helenas e Perseus.

O berço grego da vida,o reverenciam.

Em um mundo que subconsciente,os faz tornar cientes ,enquanto dormem em seus expoentes celestes.

Morpheu passa.curva-te, revereciam,escravo mortal do sono natural, obrigatório e terrestres.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 01/10/2013
Reeditado em 16/04/2024
Código do texto: T4505859
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