Anjo Maldito

Anjo Maldito

(Alex Louzada)

Nada do que não for sol enxergo

Chuva que caí e me deixa introspec-ativo

Inativo aos olhos alheios

No fundo do meu eu oceânico

Vejo um mundo tão estranho

Que você suja com seus lixos

Lixos esses que saem de sua boca

Tu és um anjo maldito

Que me gripa com sua garoa

Isso quando não faz enxurrada

Isso quando não enchem meus olhos de lágrimas

Fazendo com que eu me afogue no Eu-Lírico

Tão rídicula quanto as tuas tentativas frustradas

São as tuas vitórias, das lutas por mim fracassadas

Que me põe em desatino

Nada do que for lua nego

Pra você o placar é 10x0

Mas é só uma doce ilusão

Pois não sou nada do que você enxerga

Eu só sou um fruto da terra

Nas terras onde o sol não raiou

Avesso a tua estação quando me desintegras

Não se vai sem antes do fim me declarar guerra

Sem saber que esse fim só se iniciou

E não tem meio nessa batalha onde o peso é total

Nessa luta do campo espiritual

Alex Louzada
Enviado por Alex Louzada em 18/02/2010
Reeditado em 18/02/2010
Código do texto: T2093461
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