O Clamor

Num canto sendo observada de longe

Por potestades espirituais e humanos alienados

Comandados por um sistema perseguidor

De dentes afiados

E unhas encapsuladas

Por um gel ardil

Ou no acrílico de hipocrisia

Tentam ofuscar o brilho dos meus olhos

Calar a minha voz

E, indubitavelmente manchar o meu coração

Ruídos, croac, croac, croac, era o Abutre

Ou era a Águia?

Pi, pi, pi, pi, ouvi uma Andorinha rejeitada

Sozinha na rua do Quartzo

Embaixo da moita, SSSSSSSSSSSS, a astuta Serpente, enganadora

À esquerda, uuh,uuh,uuh, a Coruja a chirriar;

Na esquina, auuuuu, auuuuu, auuuuu, avistei um Lobo a uivar

De repente sinto um abraço de uma Ovelhinha méééééé

Radiante que veio rapidamente, na retaguarda e trouxe bálsamo

de Esperança recheado de vigor

E, sem delonga chega um canto

penetrando no fundo d'alma

"O universo clama, a estrela se apagou

Ali estava morto o Cordeiro

Seu corpo lá no madeiro

Seu SANGUE derramado por ti e por mim

Lágrimas rolam sem parar

Há uma guerra

As trevas tentam parar a Luz

As Boas Novas de Salvação

Mas, saiba que nada vencerá

O Leão da Tribo de Judá

Ele é o Pão da Vida

Clama-me e te responderei, anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabe.

Meire Cavalcante
Enviado por Meire Cavalcante em 01/04/2024
Código do texto: T8032321
Classificação de conteúdo: seguro