Não me compares

Não me compares

Jamais serei como você!

Sigo no meu turbilhão

Labirinto onde não me encontro

Digam: Culpada!

Ela é toda errada

Colhe o que plantou

Tudo bem! Sim, sei...

No meu silêncio mais profundo

Te direi: Está tudo bem

Você não me conhece mesmo

Mesmo quando eu estiver rindo a toa

fazendo cambalhotas

Você pensará: Como ela consegue brincar?

É, você não me conhece mesmo

Aqui dentro, apenas eu sei...

Mas me condena, aponta seu dedo

aperta a ferida, machuca e faz doer ainda mais

E ainda diz: Não passarei a mão na tua cabeça!

Muito mais fácil, julgar, condenar

sem realmente tentar compreender

Nem procurar para conversar cara a cara

Então, te digo:

Não julgue aquilo que não entende

Não me compares

Jamais serei como você!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 16/03/2024
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