Á MORTE
Beija-me por um minuto
E diz-me se a eternidade
É o teu delicioso fruto
Ou se é tua maldade
Tira-me deste ocaso
E vem acalentar um ser
Que vive ao acaso
Que vive sem querer
Essa tua inconstância e leveza,
Tua demora.O que fazer?
Tortura-me com caprichos e desejos
Deixas de tua avareza
Pois,não sou eu quem vai dizer
O preço desse ansiado Beijo
João Pessoa 13/08/1985