Do silêncio

Quando o interno grita

Entra em ebulição

O externo silencia

A inercia leva ao caos

A falta de sinalização

Gera preceitos disfuncionais

O tempo vai revelar

O tamanho do rojão

Do silêncio

Afastamentos

Constrangimentos

Nenhuma bola de cristal

Afogamentos

Distanciamentos

Estado de vigilância permanente

Morrem-se os amores

E as dores não expressas

Dentro de nós tudo vira pó

Sangra até cansar, banalizar

Do silêncio...

Trágico e amargo fim

O céu da boca seco

E as palavras não ditas

Entaladas pelo medo

Recesolo
Enviado por Recesolo em 09/01/2023
Código do texto: T7690051
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