A certeza de não saber
Ignorar sobre o chão e o céu
As nuvens caçoam de seu tamanho
O planeta em sua constante rotação.
Deixa a tontura como legado.

 

A certeza de não saber.
O alumbramento diário.
No inesperado sol ou 
diante da liquidez das dúvidas.

 

A ignorância navega no sangue
Disfarçada de poder.
Os olhos míopes
A fascinação idiota de
ver sem enxergar.
De estar sem ser...

E, adicionar ao cenário
um dinamismo sensual qualquer.

 

O malmequer prediz o desatino
A ignorância é um bumerangue
E, no movimento paulatino
Só faz crescer e fenecer.

 

No alto da Torre de marfim
Fico a sonhar com o festim
de existir sem envelhecer.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 17/11/2022
Reeditado em 14/01/2023
Código do texto: T7651751
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