O PAPEL
Ficaria mais um pouco,
faria do nosso tempo o mais louco,
e a cada despedida, voltaria revestida,
minha vida acompanharia a tua até a eternidade, mas teus lábios que tanto falou de amor, pediu- me: me deixa por favor.
É assim que os poetas sepultam seus sentimentos,
Fecham túmulos e cobrem de terra,
Com tanta dor, o papel é um escape.