Retrato de uma mente assassina
A minha mente tem sido minha grande julgadora
Julga sem dor sem piedade
Seu objetivo é ver meu corpo definhando, apodrecendo!
Pedindo socorro!
Eu fico sufocado, não consigo respirar
Cada passo que dou é como se tivesse indo na direção de um precipício
O que posso fazer eu para me perdoar?
Rejeição
Olhar de condenação
Se às pessoas pudessem, cuspiriam na minha cara
Seu verme!
Desprezível
Busco refúgio
Nas minhas lembranças
Quando andava pela praia de chaves
Ficava numa poça de água
Deitado
areia passando sobre meu corpo sol tentando ser misericordioso, às nuves lutam para me proteger
A mente que hoje tenta me sufocar, já foi um dia um lugar de calmaria e refugio