Pandemônio
Espirais giram, enfermos cantos
A podre flor dos desencantos
A negra dor, escuro mal
A fome, a dor, o desigual.
Teu belo e tosco traço esposto
o teu disforme ondular
Se comparado ao meu esboço
torna difícil reparar.
O fim, o traço do começo
O meu completo desenhar
Se não entendo, não conheço
Eu não aprendo a cantar.
Neste abraço eu me desfaço
E neste choro eu me entrelaço
É nesta chama, eu conto história
Tristeza é minha memória