Desequilíbrio Químico
Disfarçada fagulha de estrelas
Coube naquele espaço
Em que ela ainda não havia tomado
E eu insisti
Sentada no parapeito do meu abismo
Te desenhei
O vento acalmou meu coração
E no meio de tanto arranha céu
Só queria teu ninho
Eu fui perdendo o espaço
Que nunca foi meu
Entrei numa luta sem saber
E quando ela tomou conta de você
Nas suas lágrimas me vi morar
Permaneço imersa
Nesse desequilíbrio químico
Sem saber nadar
Vou afogando
Desistindo
A cada mão que espera em vão
A cada silêncio que me diz
Para não ficar...