Inferno Querido.

No ventre de uma dama desmaiada

Não há, vida para as estrelas

Pois não há, tempo para o meu coração

Me vejo atravessar entristecido

E entre a fome e a miséria

Ó Deus, o vazio me tomou obscuro

Destruindo minha vida alheia.

A esperança morrendo ofendida.

Resta-me o fel, pequeno e lavrado

Alma, que nasce e morre comigo,

Se afogando em algum submundo

Tu sois, minha única amiga

Abraçando meu inferno querido."

Esmagando, meus demônios sombrios.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/06/2017
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