Os meus fantasmas

Trilhas, anos e todas coisas que vivi

Sorrisos, amores e muito que ganhei

Envergonham se ao pouco que perdi

Temores e fraquezas que me prenderam

Como fantasmas nocturnos de minha recriação

Entraram pelos esporos peludos e consumiram

As pujanças da minha alma amortecida

Variações constantes de prever e temer

Mil recaídas numa noite adormecida

Partidas mal jogadas ou repartidas

Entre fiascos, hesitações e abatimentos

Dum cômputo de insegurança e perdas,

Fantasmas denegridos dos meus caminhos

Que na futilidade extrema vão se afogar

A cada passo que me distancia dos meus sonhos

De amar, andar, cantar e viver…

ALANITO (O MENSAGEIRO)
Enviado por ALANITO (O MENSAGEIRO) em 07/03/2017
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