Sopro Fúnebre.

Olhando o céu escuro de outubro,

Lembro-me de tantas palavras ditas,

Minha voz soa como um sopro,

Que o vento forte faz na janela aberta.

Trago em mim o féu do frio,

De tantas perguntas sem resposta...

Estraga em mim o calor,

Com tantas respostas sem pergunta...

E quando a batida do coração se torna dor,

Você percebe que tudo desaparece em volta,

E pouco a pouco o tempo passa sem pudor...

A flor da vida agora esta morta,

E as pétalas caem junto a lágrimas e suor,

De toda vida que se foi pela "porta"...

Ailes Noires
Enviado por Ailes Noires em 28/10/2016
Código do texto: T5806140
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.