Sopro Fúnebre.
Olhando o céu escuro de outubro,
Lembro-me de tantas palavras ditas,
Minha voz soa como um sopro,
Que o vento forte faz na janela aberta.
Trago em mim o féu do frio,
De tantas perguntas sem resposta...
Estraga em mim o calor,
Com tantas respostas sem pergunta...
E quando a batida do coração se torna dor,
Você percebe que tudo desaparece em volta,
E pouco a pouco o tempo passa sem pudor...
A flor da vida agora esta morta,
E as pétalas caem junto a lágrimas e suor,
De toda vida que se foi pela "porta"...