FIM

Naquela noite ela chorou...
Chorou como nunca havia chorado,
Soltou palavrões, questionou Deus, gritou,
Deu um intervalo par o seu lúcido quadro.

Também pudera, tudo era primavera,
Borboletas, flores, esplendores, encantado jardim,
Tudo cooperava para as suas docíssimas quimeras.

Desgraçadamente, naquela noite alguém disse não,
A irresponsabilidade, a velocidade a contramão.

E o seu grande amor perdido, ido em um trágico fim.