O PALMO E MEIO II

Esculpo o olho tristonho!

Enverniso o sonho,

Do mastro pinho,

Que revela o caminho,

De varandas da mente!

Trago-lhe a luz do culturito,

Que ascende o espírito,

Eterno do horizonte!

Ah! É o pequeno xitombe!!!!

Resvestido de malambe,

E farapos, do cáos contentor!

Ai!! Sou "Contentor recoletor"

Em que ontem era lixão!!!

E Oh! Durmia a nuca cismada...

De pêsames ao chão,

De uma brisa roida,

Pela inimiga desesperança!

Roia-me o caos ritual da crença,

Destemida pela pujança,

Que em tempos era aliança.

In poesias do realismo:

Writen by Matola 07:53 AM

In 24/junho/2016

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 24/06/2016
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T5677514
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