Do fim e a dor que sinto
É chegada a hora do fim! Sim, e ele é profundo e gelado,
O fim chega várias vezes, para várias pessoas e motivos.
Ele não é manso como idealizei. Ele é dolorido, ele rasga.
Nada resta a não ser me manter imóvel na sala, parado.
É sempre por um motivo quase supérfulo. Quase do nada.
Traz uma dor aguda, que revira tudo por dentro da gente,
Enche até não caber mais e transbordar no olhar. Tudo dói!
Arrasta tudo o que de bom ha em mim, mutila a facadas.
Dor. Fim. Mas a dor continua e o fim não se vai. Ele fica.
Ele massacra. Um cruel se vestindo de mim.
[E nem dá adeus...
07/01/2016 *pré anuncio do meu epitáfio.