Noutrora vim te amar

Me removo do meu lugar,

Proespero ao gritar,

O teu veio à minha cabeça,

Num cortejo sem tilintar,

O sobrevoo da história,

De um amor impossível,

De uma nascente irreceptível,

Da qual me formo no possível

De uma loucura irreconhecível

No doce talento amargo,

Sino na sina do momento,

Caminhando perto do lago,

Me afogo nas memórias ao teu lado

Rude ao ser cerrado,

Coração berrante torturado,

Algemas e tendo sangrado,

Caminho despedaçado

Lava, não lava, fogo na magma

Descalço, perdido na lágrima,

De um convés de fogo sem estima

A tristeza corroe a minha sina

Sem luz, reluz, polui e conduz,

Algo que reduz, sem nuruz, e induz

Uma cruz, sem alcatruz, sigo sem alçuz

Caminho torto e lapuz, deduz, sem luz

Um coração despedaçado,

Seu amor não me aquece mais

Faminto e sem lar, alçado

Vou até aquele lugar

Que noutrora, vim te amar

Gust
Enviado por Gust em 07/11/2015
Código do texto: T5440480
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