O CHÃO BRILHOSO

Amanhã eu conto mais sem você

No sono no meio da folhagem

Acaricia os pés no campo que não para

Um beijo distraído confuso e triste acelera o coração

Adormece o vazio suavemente da culpa

Finge não saber no compasso da espera perdida

Entre sol e lua nas roseiras que nunca passou

Parece saber que vai brincar no jardim

Se soubesse, suspira a menina a desejar no lado da cama

Amando o cabelo com medo que se complicou

É a culpa da maldade do tempo que não era real

Fazendo clarão no vento e lua que não são só meus

Sou assim uma palavra de amor

Simplesmente sua!

Desligo o reflexo do espelho que foge da minha mão

Sem noite, sem dia e sem tua companhia

Coisas que eu mesma inventei no tempo de um diário

Que não carrego nos braços.

Jey Lima Valadares**Itagibá**24-07-2015**20:05

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 31/07/2015
Código do texto: T5329872
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