RETALHOS DE VIDA
Tempo estranho, tudo se enevoa,
O meu pensamento até que voa,
Mas não encontra passagem,
A nevoa esconde a minha imagem,
O medo é inevitável,
O meu olhar insustentável,
Perde-se na sombra nublada,
Eu; estranha, entranhas agitadas,
Eu; desejando algo, que faça um começo,
Destarte, uma poema de angústia, é o que teço,
Esmaeço-me no meio da densidade,
Sinto o sobrepeso da sonora realidade,
Eu; errante no descompasso das horas,
No tempo que me desmorona, me deflora,
Me deixa sozinha, sem linha, sem chão,
Sem possibilidade de conexão,
Tempo estranho; estranha eu,
Paisagem indefinida, retalhos de vida; breu.
- - - - - - - - - -
TEMPO PERDIDO
Voa o meu pensamento,
procurando a tua imagem,
que se perdeu na paisagem,
muito além deste momento.
Sentimento que se vai em descompasso,
passa o tempo, passam as horas,
coração bate aos pedaços.
Sozinha no meio da estrada
sem ver nada, nada, nada...
Desisto, eu desisto, vou-me embora.
(HLuna)
Tempo estranho, tudo se enevoa,
O meu pensamento até que voa,
Mas não encontra passagem,
A nevoa esconde a minha imagem,
O medo é inevitável,
O meu olhar insustentável,
Perde-se na sombra nublada,
Eu; estranha, entranhas agitadas,
Eu; desejando algo, que faça um começo,
Destarte, uma poema de angústia, é o que teço,
Esmaeço-me no meio da densidade,
Sinto o sobrepeso da sonora realidade,
Eu; errante no descompasso das horas,
No tempo que me desmorona, me deflora,
Me deixa sozinha, sem linha, sem chão,
Sem possibilidade de conexão,
Tempo estranho; estranha eu,
Paisagem indefinida, retalhos de vida; breu.
- - - - - - - - - -
TEMPO PERDIDO
Voa o meu pensamento,
procurando a tua imagem,
que se perdeu na paisagem,
muito além deste momento.
Sentimento que se vai em descompasso,
passa o tempo, passam as horas,
coração bate aos pedaços.
Sozinha no meio da estrada
sem ver nada, nada, nada...
Desisto, eu desisto, vou-me embora.
(HLuna)