OBSÉQUIO II
...Favores contíguos...
...Louvores longíquos...
...Ôh...jacaranda!
...Ôh...tal varanda!...
Que sepultou o palor...
Do dia inóspito sem pudor!
Mas ôh?...santa caridade
sismou altares dos ateus!
...Ai descansa a dor...
...Chimola que se vista
lugubre atormentador!
...Não tenho membros, ao
menos que sobeje o rosto
desesperado!
...Ôh jacaranda longe do
palor acordar-me-ia tão
aboubado.
Ôde! Favores ao teu
caminho!...
...da noite que roça o
espírito sombrio...
Por onde te iças sem dizeres
a deus ao cantinho...
Rústico...Mas oh? Elas me
ouvem no passeio da rua...
Da óstil viela... Ao me
sorrirem como uma ponte
dos cegos-beira da
passagem nua...
Sem o içar da mão
arrependida.
Amputado sou...coxo
pesadelo da perna pendida.
...Muitos passam por esta
ponteca, os favores perdem-
se ao ar ventilado...
Que se vista ensurdecido e
pelado!
Ôh! Pontes dos cegos...
Ôh! Pontes dos mendigos...
Frende-me o sangue ao vê-
los içados...
Naquela ponteca rústica dos
cobiçados...
Da passagem matagal...
Do rio lamaçal.
De MATSOLO...in poesias alcanses do realismo