A TRISTEZA
Uma leve poesia,
Que do encanto brotasse,
Que realçasse,
Que exaltasse a alegria,
Eu gostaria de escrever.
Mas, quem vem é a tristeza,
Ladeada de estranheza,
Descompondo o ser,
E a poesia que nasce,
Na tarde morna e baça,
É tanto quanto sem graça,
Desprovida de nuance,
Da doçura do mel,
É um querer sem alcance,
Um espírito desalado,
Verso a verso amarrotados,
Na textura do papel.
- - - - - - - - - -
DEU BRANCO
Risco, rabisco,insisto,
poesia tirou férias,
e eu aqui nesta miséria
tentando escrever um poema.
Porém não encontro o tema,
dá um branco, desencanto,
estou perdida no nada.
Bem queria a poesia
asas abertas ao vento
expressando pensamentos,
que nascem em profusão,
enquanto a platéia encantada,
me aplaude admirada,
frente à minha inspiração.
Mas parece desce um véu
a empanar-me a visão,
e ando de déu-em-déu
sem achar a solução.
Totalmente atordoada,
eu sinto que fui lograda:
papel em branco na mão.
(HLuna)
Uma leve poesia,
Que do encanto brotasse,
Que realçasse,
Que exaltasse a alegria,
Eu gostaria de escrever.
Mas, quem vem é a tristeza,
Ladeada de estranheza,
Descompondo o ser,
E a poesia que nasce,
Na tarde morna e baça,
É tanto quanto sem graça,
Desprovida de nuance,
Da doçura do mel,
É um querer sem alcance,
Um espírito desalado,
Verso a verso amarrotados,
Na textura do papel.
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DEU BRANCO
Risco, rabisco,insisto,
poesia tirou férias,
e eu aqui nesta miséria
tentando escrever um poema.
Porém não encontro o tema,
dá um branco, desencanto,
estou perdida no nada.
Bem queria a poesia
asas abertas ao vento
expressando pensamentos,
que nascem em profusão,
enquanto a platéia encantada,
me aplaude admirada,
frente à minha inspiração.
Mas parece desce um véu
a empanar-me a visão,
e ando de déu-em-déu
sem achar a solução.
Totalmente atordoada,
eu sinto que fui lograda:
papel em branco na mão.
(HLuna)