ENQUANTO AS NUVENS PASSAM...
Tom cinzento,
Passagem de nuvens,
Sussurros do vento,
Vontade de enlouquecer,
De ascender, de ir além...
Do meu olhar limitado,
Vontade de me perder,
Nesse panorama cinzelado,
De pertencer ao tempo baço,
Sem pecados, sem danos,
Sem o peso dos anos,
As inquietudes do âmago,
Vontade de me livrar,
Desse frio no estômago,
Esse medo-vida-humano,
De me projetar, me transmutar,
De acreditar que posso,
Mas, a lucidez me detém,
Cala a minha vontade,
Sitia o meu espaço,
Apaga os versos de liberdade,
Me impede de voar.
Recolho o voo, a plumagem,
Retomo o comum da imagem,
Retorno aos meus destroços,
...Nada faço.
- - - - - - - - -
DISPERSÃO
No cinzento dos meus dias,
que se arrastam sem ter pressa,
eu não sei, nem me interessa
se alguém vem me criticar.
Difícil são as mudanças,
você tenta, não alcança,
insiste, insiste... desiste,
perde toda a esperança.
O tempo corre a voar,
e eu presa em agonia,
verdade triste, sem festa,
desconheço o que me resta.
Mas um dia tudo muda,
venha ou não alguma ajuda,
para o mal ou para o bem.
E a vitória será minha,
minha só de mais ninguém,
porque sempre andei sozinha,
murmurando ladainhas,
para a lua que flutua
e dos céus, é a rainha.
(HLuna)
Tom cinzento,
Passagem de nuvens,
Sussurros do vento,
Vontade de enlouquecer,
De ascender, de ir além...
Do meu olhar limitado,
Vontade de me perder,
Nesse panorama cinzelado,
De pertencer ao tempo baço,
Sem pecados, sem danos,
Sem o peso dos anos,
As inquietudes do âmago,
Vontade de me livrar,
Desse frio no estômago,
Esse medo-vida-humano,
De me projetar, me transmutar,
De acreditar que posso,
Mas, a lucidez me detém,
Cala a minha vontade,
Sitia o meu espaço,
Apaga os versos de liberdade,
Me impede de voar.
Recolho o voo, a plumagem,
Retomo o comum da imagem,
Retorno aos meus destroços,
...Nada faço.
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DISPERSÃO
No cinzento dos meus dias,
que se arrastam sem ter pressa,
eu não sei, nem me interessa
se alguém vem me criticar.
Difícil são as mudanças,
você tenta, não alcança,
insiste, insiste... desiste,
perde toda a esperança.
O tempo corre a voar,
e eu presa em agonia,
verdade triste, sem festa,
desconheço o que me resta.
Mas um dia tudo muda,
venha ou não alguma ajuda,
para o mal ou para o bem.
E a vitória será minha,
minha só de mais ninguém,
porque sempre andei sozinha,
murmurando ladainhas,
para a lua que flutua
e dos céus, é a rainha.
(HLuna)