No final.

De peito aberto, eu permaneci.

Os sentimentos vieram pesados demais.

Eu caí sobre meus joelhos.

Mas, com a cabeça erguida.

Uma cortina de areia subiu.

Muito difícil de respirar.

Sufocado com as palavras

E uma vista distorcida.

O caminho principal não estava lá.

Eu fiz a minha própria rota.

Eu poderia apenas ficar.

Mas, eu não veria o sol nascer.

Com o coração dolorido.

Mas, com o corpo adormecido.

Recusei qualquer analgésico.

Eu apenas fechei os meus olhos.

Eu espalhei lagrimas.

Guardei um pouco o meu sorriso.

Apenas, para me drenar.

Tirar esse peso.

Talvez, eu caminhe mais rápido.

O sol arde meus olhos.

Eu estou indo direto.

Sem olhar para trás.

Eu espero encontrar você no final.

Estou correndo, correndo desesperadamente.

O vento contra o meu peito.

Talvez, chegando um pouco mais cedo.

Eu possa me preparar.

De braços abertos, espero por você no final.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 06/05/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T4796933
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