Há uma estranheza inclusa no som do vento,
Há também, uma estranheza no meu olhar,
Uma vontade de me perder nesse tom cinzento,
De sair por aí... sem ter hora para voltar.

Há uma aflição, uma ação do profano,
Sobre o sagrado que habita a minha intimidade,
Há uma sonora inquietude no destino de ser humano.

Há uma explosão de sentimentos, uma batalha,
Eus que se consomem, tentam transpor a muralha,

De um medo canalha que obstrui a minha vontade.