SILÊNCIO
Noite; me parece tão tamanha,
Me faz sentir estranha,
Uma alma angustiada,
Entregue aos porquês,
Me faz sentir insignificante,
Distante da lucidez.
Noite silente, sem nuance,
Tingida por densas nuvens,
Meu olhar sem alcance,
Se perde na encruzilhada,
A alma também,
Desalada, desencantada figura.
Não há nada nesse instante,
Que me ofereça ternura,
Me tire desse embaraço,
Que desate o nó dessa linha,
Fortaleça os meus passos,
E me faça sentir menos sozinha.
Noite! seu silêncio, tem muito a dizer,
Essa angústia é somente minha,
Não há o que fazer.
Noite; me parece tão tamanha,
Me faz sentir estranha,
Uma alma angustiada,
Entregue aos porquês,
Me faz sentir insignificante,
Distante da lucidez.
Noite silente, sem nuance,
Tingida por densas nuvens,
Meu olhar sem alcance,
Se perde na encruzilhada,
A alma também,
Desalada, desencantada figura.
Não há nada nesse instante,
Que me ofereça ternura,
Me tire desse embaraço,
Que desate o nó dessa linha,
Fortaleça os meus passos,
E me faça sentir menos sozinha.
Noite! seu silêncio, tem muito a dizer,
Essa angústia é somente minha,
Não há o que fazer.