AGONIA
Vago... rasgo o mundo em agonia,
Exumo a alma em rota poesia.
Me perco no ponto cego da imprevisão,
No grito que ecoa pela vastidão.
Sem me encontrar, me esqueço,
Deliro, suspiro, viro o ego ao avesso.
E nada traz paz, faz um rudimento,
Nesse tempo obliquo - cinzento.
- - - - - - - - - - - -
ESCURO
Céu tão escuro e cinzento
me envolve, me comove,
eu tremo - sou friorento.
Não tiro a prova dos nove,
deixo vago o pensamento
e colho o poema que chove.
Na imprevisão me seguro.
À frente só vejo um muro.
(HLuna)
Vago... rasgo o mundo em agonia,
Exumo a alma em rota poesia.
Me perco no ponto cego da imprevisão,
No grito que ecoa pela vastidão.
Sem me encontrar, me esqueço,
Deliro, suspiro, viro o ego ao avesso.
E nada traz paz, faz um rudimento,
Nesse tempo obliquo - cinzento.
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ESCURO
Céu tão escuro e cinzento
me envolve, me comove,
eu tremo - sou friorento.
Não tiro a prova dos nove,
deixo vago o pensamento
e colho o poema que chove.
Na imprevisão me seguro.
À frente só vejo um muro.
(HLuna)