OLHOS DE ADEUS
Seus olhos afastando, dizendo adeus,
Numa linguagem sem linguagem - calada,
Meus olhos, que já não são meus,
Te olhando sem entenderem nada.
Tempo após tempo de um eu em oferenda,
De antifonia do amor ao seu lado,
Enfrentando os perigos das misteriosas sendas,
Acreditando no sonho, no mundo encantado.
E assim, sem mais, no sopro do vento,
Você quebra o encanto da minha quimera,
Encerra o ato, com um trato tão frio,
Me deixa aqui, com ar de desapontamento,
Sem sentido, perdido, coração despedaçado.
Com uma dor que me queima, prospera...
Reduzido a um velho, empoeirado teatro, vazio.
- - - - - - - - - - - -
SEPARAÇÃO
Foste embora sem dizer-me o motivo,
me deixando o coração despedaçado,
e agora já nem sei por que eu vivo,
dia e noite de saudades, amargurado.
Encerrou-se a peça que encenamos
no teatro desta vida, só quimera,
não entendo por que nós nos separamos.
É mentira! Ah, se fosse...eu bem quisera.
Dor que queima, me machuca, me tortura.
Sofre a alma tão ingênua, ainda pura.
(HLuna)
Seus olhos afastando, dizendo adeus,
Numa linguagem sem linguagem - calada,
Meus olhos, que já não são meus,
Te olhando sem entenderem nada.
Tempo após tempo de um eu em oferenda,
De antifonia do amor ao seu lado,
Enfrentando os perigos das misteriosas sendas,
Acreditando no sonho, no mundo encantado.
E assim, sem mais, no sopro do vento,
Você quebra o encanto da minha quimera,
Encerra o ato, com um trato tão frio,
Me deixa aqui, com ar de desapontamento,
Sem sentido, perdido, coração despedaçado.
Com uma dor que me queima, prospera...
Reduzido a um velho, empoeirado teatro, vazio.
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SEPARAÇÃO
Foste embora sem dizer-me o motivo,
me deixando o coração despedaçado,
e agora já nem sei por que eu vivo,
dia e noite de saudades, amargurado.
Encerrou-se a peça que encenamos
no teatro desta vida, só quimera,
não entendo por que nós nos separamos.
É mentira! Ah, se fosse...eu bem quisera.
Dor que queima, me machuca, me tortura.
Sofre a alma tão ingênua, ainda pura.
(HLuna)