RESTOS
Resta
A porta
Fechada
A loucura posta
O suor na testa
O quadro abstrato
O sorriso incolor
A lágrima escondida
A alma a vagar
Dentro do quarto
A fala descomposta
Dissonante
Uma dor vadia
Além da conta
Um inseguro
De vida
Uma poesia
Mal traçada
A vidraça embaçada
E um olhar
Que aponta
Para o nada
Ou para
Um futuro
Instante
Alguém
Errando
Buscando
O amor.
- - - - - - - - - - - -
MINHA ALMA ERRANTE VAGUEIA...
Minha alma errante
Vagueia...
Entre tortuosos
Caminhos
Qual cavaleiro andante
Eterno D. Quixote
Sonhador errante
Lutando contra ventos
Sonhos e moinhos
Buscando carinhos
Um amor
Que seja eterno
Não como gota
De orvalho
De beleza rara
Mas efêmera
Tão breve
E fugaz
Forma-se à noite
E durante
A manhã
Se desfaz!
Minha alma errante
Vagueia...
Anseia
Na felicidade
Se encontrar
E se perder
Não por horas
Minutos
Ou segundos
Mas por toda
A eternidade
Em que viver.
(Ana Flor do Lácio)
Resta
A porta
Fechada
A loucura posta
O suor na testa
O quadro abstrato
O sorriso incolor
A lágrima escondida
A alma a vagar
Dentro do quarto
A fala descomposta
Dissonante
Uma dor vadia
Além da conta
Um inseguro
De vida
Uma poesia
Mal traçada
A vidraça embaçada
E um olhar
Que aponta
Para o nada
Ou para
Um futuro
Instante
Alguém
Errando
Buscando
O amor.
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MINHA ALMA ERRANTE VAGUEIA...
Minha alma errante
Vagueia...
Entre tortuosos
Caminhos
Qual cavaleiro andante
Eterno D. Quixote
Sonhador errante
Lutando contra ventos
Sonhos e moinhos
Buscando carinhos
Um amor
Que seja eterno
Não como gota
De orvalho
De beleza rara
Mas efêmera
Tão breve
E fugaz
Forma-se à noite
E durante
A manhã
Se desfaz!
Minha alma errante
Vagueia...
Anseia
Na felicidade
Se encontrar
E se perder
Não por horas
Minutos
Ou segundos
Mas por toda
A eternidade
Em que viver.
(Ana Flor do Lácio)