Elegia ao Vento

Um triste Vento bate em meu coração.

Visita túneis e fossas... percorre até o profundo das almas, e me investiga, até visitar meu mais íntimo porão...

...de memórias, virtudes, defeitos, erros, acertos e... confusão.

Mas, eu amo o Vento... ele e a Chuva são incríveis, mas o Vento... parou...

...no tempo, no espaço... por um momento e, até agora, cessou.

Por quê, Vento? Por quê?

Você morreu? Nunca existiu? Pura ilusão? Fantasia se perdeu, ou se extinguiu?

Ou resistiu demais a ti, o meu coração?

Vento, Vento... não brinque comigo. Não se vá, você estava lá... eu estava, em todo o tempo, contigo...

...por quê me abandonaste?

Me rejeitaste?

...Me foge a resposta que tanto anseio.

Vento, volte a soprar... não aguento te perder.

Diga que não desistiu... que, de meu viver, não sumiu... diga-me!

Fala-me... mostra-me...

...o que é necessário para, novamente, em minha alma, sentir você pousar em mim, mais uma vez.

E deitar em teu colo... sem medo ou desejo contrário a você...

...e assim, poderás habitar novamente, em meu coração... talvez.

ALIVAVILA
Enviado por ALIVAVILA em 02/01/2012
Reeditado em 02/01/2012
Código do texto: T3417707
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