OLHAR TRISTE
OLHAR TRISTE
Olhos que vagam aos recônditos da própria alma,
Olhos que buscam sentido a vida,
Ao seu entendimento escondido,
De tanto que lhe falta, faz-se sofrido!
Olhos que parecem, aos problemas fazerem ironia,
Olhos que ao medo permeiam,
Expressam a necessidade do desvencilho,
Ficando ao vazio em busca do a si preenchido!
Olhos tristes!
Qual o motivo que te afliges?
Qual o escondido em dos receios teus?
Qual da vida para venceres será por motivo?
Olhos tristes!
Se expressassem sem vagância a tua competência,
Se demonstrassem a formosura da tua suficiência,
Talvez, não seriamos incomodados quando se deixas vencer!
Como te fazer descobrir-te aos teus olhos?
Poderia te fazer olhar dentro dos meus e te desnudar a verdade?
Deveria te sacudir ao vento para tirar-te da cegueira pelo entrave?
Gostaria de tal poder em minhas mãos deter!
Far-te-ia perceber de tua grandeza,
Entenderias que tua vida não é feia,
Reagirias tu, às dores da tua tristeza,
Então, escreverias tu, uma nova história sem receio!