Guardo louro em minhas gavetas
O mais puro dos sentimentos
Tenho cavalos selvagens
Correndo em meu jardim
Mas não lhe tenho
Isso muito me machuca
Lembro do mundo que me oferecestes
Numa tarde de Abril
As nuvens formando algodões
Tua boca em mim
Vieste me abraçando
Um momento de interjeições
Sussurrou em meu ouvido: Adivinha?
E eu tola, não lhe quis
A que ponto chegam vidas?
Destruídas pelo medo
Foste o fogo do meu peito
Calor que pouco durou
Brisa leviana
Cama sem sossego
Sou tua mártir
Mesmo que nem percebas
Mas sou tua
Sempre que quiser
Em teus beijos durmo
Mas sonho com receio de acordar
Descobrir que foram devaneios
Um pesadelo para afligir-me ainda mais
Quero dormir, refazer-me dos erros
Acordar sem medo, sorrir e ser, tua mulher.
O mais puro dos sentimentos
Tenho cavalos selvagens
Correndo em meu jardim
Mas não lhe tenho
Isso muito me machuca
Lembro do mundo que me oferecestes
Numa tarde de Abril
As nuvens formando algodões
Tua boca em mim
Vieste me abraçando
Um momento de interjeições
Sussurrou em meu ouvido: Adivinha?
E eu tola, não lhe quis
A que ponto chegam vidas?
Destruídas pelo medo
Foste o fogo do meu peito
Calor que pouco durou
Brisa leviana
Cama sem sossego
Sou tua mártir
Mesmo que nem percebas
Mas sou tua
Sempre que quiser
Em teus beijos durmo
Mas sonho com receio de acordar
Descobrir que foram devaneios
Um pesadelo para afligir-me ainda mais
Quero dormir, refazer-me dos erros
Acordar sem medo, sorrir e ser, tua mulher.
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