Não sei
porra caralho, to muito entediado
tenho que por esse tédio pra fora,
não aguento segurar por muito mais tempo,
tenho mais é que fala, xinga, elogiar
fala o que me vem na cabeça
nessa porcaria que Deus me deu no peito
que se aloja em todos e se progride
parece mais coelho que fica fazendo cria
não tenho mais lugar pra onde mais guardar
tanto amor, tanto ódio, tanta dor
tenho que expulsar essas merdas aqui,
nessa porcaria de escrita que faço a cada dia
não ligo se um dia irão ler ou não
só tenho que me por contra a parede
tenho que me enxergar nas palavras
em mim tenho três pontos cardiais
três pontos cruciais, um se chama dor
o outro é o ódio que tenho guardado
e o outro é o amor, não sei qual se supera
não sei qual aparece mais
só sei que sou eu mesmo
não sei quem sou, porém eu sei o que sou
sou o filho dO dor e dA amor
sigo por esta estrada crucial, não quero pães nem trigo
pra poder seguir, não sou passarinho nem nada, seguirei minha jornada
farei dessa merda algo que se prese, algo que cresça e floresça
tentarei dar tudo de bom às pessoas que estiverem em minha volta
tenho ódio em meu peito, porém ele está armazenado
tenho dor em meu coração, porém ela está fixada e sangrenta
não reage ao toque alheio, ela somente pulsa a cada segundo mais e mais
parece uma bomba relógio que explodirá, porém tenho algo que a deterá
minha mãe é o meu mais puro amor e minha mais nobre coinsciência
me fazendo seguir pelo caminho do amor sem cair e sem ficar sem pudor
ela me segurou as mãos enquanto andei pelo muro e adentrei por toda minha vida
ela me estendeu a mão e disse que me amava com seu coração
não estou sendo sincero, pois não digo isto a ela, então por que só falo por aqui?
não me entendo, não mostro pra ninguém estas merdas, porém sou o que sou
e dane-se o resto do mundo, não quero saber de ninguém
somente da cria que meu coração gerou e cultivou em outros peitos
ou somente nele mesmo, não importa, sempre protegerei aquele que no meu peito estiver
aquele nome, aquela pessoa que mais próxima ou longiqua estiver
em mim tenho três pontos cardiais
três pontos cruciais, um se chama dor
o outro é o ódio que tenho guardado
e o outro é o amor, não sei qual se supera
não sei qual aparece mais
só sei que sou eu mesmo
não sei quem sou, porém eu sei o que sou
sou o filho dO dor e dA amor
a mais brutal hora é a hora de dormir, pois teus sonhos te alcançarão
eles são e serão o que você nunca foi ou sempre será
minha vida tem sido um eterno sonho, não acordarei dele, jamais
disso tenho absoluta incerteza, pois tenho em mim que um dia ei de erguer
também a poderosa bandeira da paz, não posso somente olhar, tenho também que sujar as mãos
meus sonhos sempre serão aqueles em que nunca estou e sempre vejo todos sorrirem
como sempre! a vida é obsoleta e não segue seu trajeto, foi niilizado
o poderoso nome de Deus, até aquele idiota sentimento foi ressarcido
e completamente esquecido, num covil de trevas ainda se ouve falar dele
pois é lá onde você irá parar se ele não cultivar, porém foda-se
não sou você mesmo, porém se estiver na cria desse sentimento que eu cultivei
você mesmo que não queira, nunca irá sofrer, mandarei as trevas e a dor do meu peito estourarei
não importa como, surtarei e mostrarei o lado iluminado do meu peito sombrio
que dói a cada dia e se ressarce a cada minuto, ele se esquece de viver
e lembra sempre de morrer, pois tenho algo para ser
tenho que tornar um nada e dele então um tudo
abreviar o ódio e torná-lo a arma para matar a dor
pegar o mais puro amor e cultivar a semente do caos
pois é esta semente q segue brotando por todos os peitos
escondida e iluminada, ela se lubrifica e brota um lindo amor
escondida e sangrando, ela se transforma... em uma eterna dor
em mim tenho três pontos cardiais
três pontos cruciais, um se chama dor
o outro é o ódio que tenho guardado
e o outro é o amor, não sei qual se supera
não sei qual aparece mais
só sei que sou eu mesmo
não sei quem sou, porém eu sei o que sou
sou o filho dO dor e dA amor
tenho que por esse sentimento pra fora...
não importa como, farei de tudo...
pra ver a minha cria...
feliz