Crueldade
A cada esquina, uma nova crueldade
A cada armadilha, um tirano em liberdade
A moça de família, culpa-se a puberdade
E assim vamos assistindo o show do sensasionalismo de repórteres covardes.
Sorrindo no ibope gargalhando da bondade
Muitos dólares na sutileza da maldade
Paletó e gravata versus turbante das Alcaidas
Na tela a desgraça, na esquina o corte de navalha!
As pátrias madrastas do Oriente
Os psicopatas nas esquinas posando de gente
As lágrimas se tornam feridas a quem não se revolta um dia...
"Malucos" serão chamados todos "eles" machucados pela vida,
Assediados sem palavras e auto estima
Limpa-se a ferida... cala-se com a covardia!
O sangue na alma permanece aos corpos que tem vida!