Refém
Incessante espera
De poder saber se como eu
Não vês a hora
De em meus braços poder estar
Mas chega a noite
E é a saudade
Que me faz companhia
Não há toques, arrepios
Desejos incontrolados
Corpos abraçados
O que aconteceu com tudo
Ou nada que houve entre nós
A precipitação desmedida da paixão
Um querer que sem querer
Se diluiu e de ti partiu?
O abandono me fez refém
Da saudade e da dor
De nunca mais poder te tocar