Refém

Incessante espera

De poder saber se como eu

Não vês a hora

De em meus braços poder estar

Mas chega a noite

E é a saudade

Que me faz companhia

Não há toques, arrepios

Desejos incontrolados

Corpos abraçados

O que aconteceu com tudo

Ou nada que houve entre nós

A precipitação desmedida da paixão

Um querer que sem querer

Se diluiu e de ti partiu?

O abandono me fez refém

Da saudade e da dor

De nunca mais poder te tocar

Catarina Blue
Enviado por Catarina Blue em 15/01/2011
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